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domingo, 8 de setembro de 2013

Igrejas “TEO-EMPIRICAS”; Uma Ameaça A Paz, E Ao Nosso Culto Afro Brasileiro.


Onde Quer Que Eles Estejam Tome Suas Terras e Submeta-os a Escravidão para Sempre. 
  • Já Não Somos Mais Aquela Massa Dispersa Dos Anos 80, Vamos Guerrear.
  •          "Pensaram Que Não Usaríamos A Força Contra Eles"
Yansan e Ogun: os Deuses da Guerra.

  • Ivan de Oliveira
  • Philadelphia USA September 2013



Doa a quem doer mais a verdade têm que ser dita e encarada: Quantas conquistas de direitos houve na historia da humanidade em favor das minorias, pela via da tolerância e reivindicações pacificas? Revisemos a historia das lutas de libertação dos povos negros no nosso continente: Os Panteras Negras foi fundado na Califórnia em 1966 e teve um papel pequeno, mas importante no movimento pelos direitos civis. A mensagem deles foi muito objetiva razão para ser avaliada por todos nos afrodescendentes. Para os membros do PPN, a campanha não-violenta de Martin Luther King falhou e as mudanças prometidas através do movimento "tradicional" dos direitos civis, levaria muito tempo para ser implementadas, ou simplesmente não foram implantadas.

A linguagem postura e pública dos Panteras Negras foi  de usar a violência.  Liderada pelos  dois fundadores do Partido; Percy Huey Newton e Bobby Seale, que pregaram uma "guerra revolucionária", e consideravam o Partido Afro-americano, capaz de defender todos que eram oprimidos,  incluindo quaisquer grupo minoritário, atrevas do uso da violência para conquistar seus direitos. O PPN tinha quatro exigências: A igualdade na educação, habitação, emprego e direitos civis, contidas num de  10 pontos para conseguir seus objetivos desejados.
                                  *Os Dez Pontos da Plataforma do Partido Foram:
Partido Panteras Negras.


1) " Liberdade e poder de determinar o destino das comunidades negras e oprimidos.
2) Pleno emprego; dar a cada pessoa o emprego ou renda garantida.
3) Fim de roubos nas comunidades negras, e a dívida vencida de quarenta acres e duas mulas, como prometido aos ex-escravos durante o período de reconstrução a a emancipação dos libertos.
4) habitação decente para seres humanos, e a terra vim a ser cooperativas, para que as pessoas possam construir.
5) Educação para os que que ensina a verdadeira história dos negros e seu papel na sociedade atual.
“Lula e sua alta cúpula esquerdista juntamente com os negros militantes do seu partidos e do PCdoB” decidiram apoiar o protesto coletivo negro brasileiro, contra
o produto que  há quase um século o Brasil tentou vender; “o país da democracia racial”.  Essa farsa não veio para vingar de que somos “unique” no mundo. Felizmente hoje, o povo Afro brasileiro fala com sabedoria: “O Brasil é uma nação racista como qualquer outra desse universo” Esse vírus foi transmitido pelo homem branco em todas as partes do mundo, e ele está sempre “reformulando o racismo” e continua injetando este terrível vírus nas veias das novas gerações que ele põe no mundo. Existem brancos no nosso país? Claro que sim. O velho estandarte levantado pela classe dominante de que “todo brasileiro tem sangue negro” é uma ferramenta usada para a  manutenção do racismo. Temos brancos no Brasil sim! Tanto de mentalidade como de sangue.
As conquistas “mesquinhas” nas leis em benefício dos Afro-brasileiros fizeram com que eles “os BRANCOS arrancassem suas mascaras; do racismo cínico ao explicito”: Como são tratados os estudantes cotistas nas Universidades publica pelos seus professores e funcionários brancos, principalmente nas federais? Universidades que sempre foram e são mantidas com os impostos de todos os cidadãos brasileiros. Intuições que sempre esteve a serviço da classe media, sem falar das suas faculdades elitistas como é o caso das faculdades de medicina das UFs. “Os que já passaram por elas sabem” que, a comunidade acadêmica brasileira é elitista e relutam por manter o “status elitista branco”, e que não aceitam mudanças que abra janelas para a sabedoria popular. 

 
Oliver Tambo.


Igrejas “Teo-Empíricas”; Uma Ameaça A Paz Dos Brasileiros.

Do outro lado, as Igrejas “Teo-Empíricas evangélicas”, essas pós-modernas, que há mais de 30 anos vem angariando adeptos incautos, numa disputa político-religiosa contra a Igreja Católica de forma direta e agressiva. Graças à falta de escrúpulos de vários partidos políticos brasileiros que os abrigou, sem implementar reformas nas leis de proteção a liberdade de cultos quando começou a surgir denuncias dessas essas Igrejas, contra seus próprios fieis, (extorsões e chantagem em nome de Cristo). A caça aos votos tem fortalecido essas “bases religiosas” que estão semeando o ódio e o terror, jogando seus incautos fieis contra o povo, principalmente contra as religiões afro-brasileiras. A perseguição também tem atingido a honra dos homossexuais, e de setores onde esses pastores conseguem penetrar.
Num país onde os parlamentaristas criam leis para nos proteger, eles são os primeiros a violá-las. A prova do que afirmo está nos setores desprotegidos da nossa sociedade. Recentes crimes cometidos pelas igrejas evangélicas contra o nosso heroico povo dos cultos Afro, vitima do terror de bandidos que já chegaram ao ponto de incendiar Casas Santas e assassinar sacerdotes.  
Porque o governo não se pronuncia  a respeito dessas perseguições? Que papel está exercendo a SEPPIR, que ironicamente e comandada por uma ex- militante negra a senhora Luiza Bairro?
“Ministra! Abandone os “projetos de melhoramentos em pró dos Afros descendentes desenhado por Dilma” e junte-se a nós. A sua sabedoria muito ajudará milhões de negros e negras massacrados desse país” Eles e elas já não são mais aquela massa dispersa dos anos 80. Hoje somos mais conscientes e precisamos da sua liderança. A senhora sabe que para Dilma é “normal em uma democracia” que templos religiosos sejam incendiados por fanáticos. A presidenta certamente traduzirá esse tipo de sinistro como "liberdade de culto".
Somos mais de 50% de Afro descendentes. Somos mais da metade da população e não podemos continuar reivindicando nossos direitos em uma única via. Irmãos lembrem o que disse Nelson Mandela, Oliver Tambo, Martin Luther King, Marcus Garvey, Patrício Lumumba, Steve Biko e Agustinho Neto.
E eu digo: Os congressos, e os simpósios tem sido úteis para discutir os fundamentos da nossa cultura; para saber “quem somos e de onde viemos e quem nos trouxeram”. Como artista e escritor, tenho dado a minha contribuição a serviço da nossa identidade cultural. Graças ao suporte intelectual dos nossos irmãos negros, que tem proporcionado informações do mundo cósmico negro, eu tenho  enriquecido o meu universo criativo para retratar as nossas “deidades” (Orixás), objetos sacros até a nossa “Vias Cruces” e  levar aos olhares do publico brasileiro e internacional.
Em fim, temos reunido referencias das nossas raízes ancestrais, em pro das nossas futuras gerações porem, o nosso legado como standart de luta não termina aí! O político e o econômico não pode deixar ser parte dessa conjuntura, porque o MONSTRO bloqueia a nossa passagem. How strong they are!!!!!! Somos maioria rompemos a barreira.

  Nós temos que lutar por esses jovens vitima desse sistema que tem nos enganado e espia e que eles podem iniciar a fase de matar as cabeças pensantes mas nem de longe devemos teme-los. Pior quando temos ativistas negros assessores de congressistas, advogando em favor da doutrina do estado, enquanto os nossos exaustivos esforços ficam no papel, porque os nossos inimigos não nos vê como uma ameaça contra o seu poder.
Um sistema que compra a massa com “coisas pequenas”, e do outro lado, compra a mente de um “pouquito de negros” com um pouquinho mais; escritórios com ar condicionados, sala de imprensa, cafezinho e secretária. Resumindo, os salários é o mais importante desses que começa seu discurso dizendo: “Nos minorias” para que “esse pouquito” de comprados nos diga que os projetos sociais estão avançando. Mentira! Esses são “agentes inconscientes” a serviço do sistema para nos convencer de que nossos pedidos não estão só no papel. Sim! Nossos exaustivos esforços ficam no papel, arquivados para as próximas eleições, porque os nossos inimigos não nos vê como uma ameaça contra o seu poder.
Nós exaltamos heróis importantes da historia de luta contra o racismo no mundo; da África, do Caribe e dos Estados Unidos. Esses heróis foram excepcionais diplomatas que nunca hesitaram em sentar-se à mesa frente a frente com o opressor, para reclamar e negociar os direitos dos seus povos. Eles apertavam as mãos dos seus inimigos BRANCOS, os abraçava e se despediam das negociações da maneira mais recomendada diplomaticamente, para logo em seguida prestar contas a seus seguidores: Pedia calma ao seu povo, dizendo-lhes que as negociações estavam em andamento e que esperava que de acordo com os resultados das ultimas conversações viesse uma solução, que resultasse na devolução do que nos pertence e que nossos direitos a partir dos acordos firmados naquele momento, seriam respeitados: Autonomia das terras, educação e respeitos aos nossos princípios culturais.
“Mentira”! Eles continuaram nos oprimindo, quando saíam às ruas a protestar eram massacrados com ponta pés, bombas de gás, tiros reais; mataram homens, mulheres, crianças e idosos.
Outra rodada de negociações: Dessa vez a arrogância do “BRANCO DONO DO MUNDO” foi muito clara: Não temos nada para oferecer! 


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“Pensaram Que Não Usaríamos a Força Contra Eles”. 

Todos esses líderes negros e exímios negociadores pensaram mil vezes se cederiam ou não à opressão do homem branco. Porem, como verdadeiros ATIVISTAS não baixaram a cabeça diante dos opressores, que tiveram e tem como doutrina escravizar e negar os direitos dos povos negros, indígenas e qualquer outra raça que não seja branca.
“É a doutrina do mal de uma raça” que, historicamente submeteu todas as raças e as estigmatizou e que tem raízes desde os tempos imemoriais. Desde “Deus no céu e os homens na terra de boa vontade”. Creio que essa mensagem está contida nas escrituras sagradas ou na  Bíblia, e fortalecidos pelos contemporâneos e seus Gênesis RACISTAS.
Contemplemos um pouco das cruzadas cristãs: O Papa Nicolau V durante o seu papado de 1447-1455, conferiu o direito ao Rei Alfonso V de Portugal a invadir e subjugar os habitantes do Continente Africano, com a desculpa de que eles eram pagãos e inimigos de Cristo: "Onde quer que eles estejam tome suas terras e submeta-os a escravidão para sempre".
Se Mandela, Oliver Tambo, Martin Luther King, Marcus Garvey, Patrício Lumumba, Steve Biko e Agustinho Neto encontrou na luta armada como única alternativa para libertar seu povo, os BRANCOS brasileiros não são “menos ruins” do que os BRANCOS americanos, Sul africanos (Afrikaners), Jamaicanos, Portugueses e Holandeses. Alguns desses lideres perderam suas vidas pela causa, outros foram presos durante décadas, por reivindicar e honrar os direitos dos povos oprimidos. 
Quanto nossos ativistas vão passar décadas e décadas apoiando nossos próprios carrascos, que vem espalhando o veneno nas mentes dos jovens negros das periferias, para em seguida enviar as forcas de seguranca para reprimi-los?  
Digo tudo isso para retratar a dimensão de um líder que esteve baixo-opressão e nunca hesitou em empunhar um fuzil. Hoje seus retratos estão espalhados pelo mundo e suas biografias são capítulos da historia universal. Sigamo-los! Onde estão nossos guerreiros Afro brasileiros? Onde estão nossos ativistas? Quando vão entender de que esses líderes acima mencionados não acreditaram de que lograriam com essa gente um acordo através do dialogo de paz. 
Não encontrando uma saída para a conquista seus direitos recorreram aos fuzis. E nós Afro brasileiros? Onde estão nossas armas!

  • Eu nasci e cresci em um ambiente de paz. Durante a minha infância tive o privilegio de ser orientado por um homem que foi amigo, grande professor e um diplomata por excelência.
         “Deus que lhe dê o Reino da Gloria”