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Philadelphia, August 2013.
Parte V.
Philadelphia, August 2013.
Parte V.
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QUANDO NOSSOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS SERÃO RESPEITADOS? |
- Vinte anos Depois. (Continuação)
Sim,
Cachoeira é um Quilombo e plantou raízes do outro lado do Paraguaçu: Quem
conhece Nagé de Maragogipe não me deixa mentir. La na montanha mais alta está à
Casa Branca morada dos JEJES. É la, estão os VODUNS cultuados há séculos pelos
seus descendentes. Aliás, eu também tenho raízes ali! Minha tia Roxinha
Yalorixá da casa, faleceu em 1989, (Deus lhe dê o Reino da Gloria) sendo
substituída por sua filha Maria.
Minha tia
Roxinha gostava de mim como todas as tias gostam dos seus sobrinhos, mas ela não
confiava em mim, quando as coisas tinham que ver com os preceitos da casa, mesmo
sendo eu do mesmo sangue, e filho da Irmã dela.
Um dia eu estava tomando café, feito num enorme fogão de lenha e minha mãe apontou para o cágado que tentava escapar de uma barreira de pedras, ali mesmo na cozinha onde eu, e convidados: Yaôs e Ogans tomavamos o café da manhã, depois da maravilhosa festa do “Velho”(Oxalá), que os da casa só o chamam de “O Velho”. A minha mãe apontou para o cágado e me disse: ”Meu filho, esse cágado é da sua idade. Esse réptil foi doado a sua tia no primeiro dia que você veio aqui na roça e na época você tinha 1 mês de nascido”. Eu respondi; mãe, eu tenho 30 anos de idade.
Para então, eu já tinha feito aproximadamente uma centena de visitas ao templo, mas para minha tia e meus primos, eu era um visitante e acabou a estória, por mais que eu tentasse falar a linguagem deles. Mais porque tem que ser assim? Eu sou da mesma raiz? Já até tive a absurda ideia de fazer como fizeram Caribé, Gisela Grosard e Roger Bastide; navegar milhas de oceanos adentro, até encontrar um lugar que me tratem como os trataram e tratam no Brasil.
Um dia eu estava tomando café, feito num enorme fogão de lenha e minha mãe apontou para o cágado que tentava escapar de uma barreira de pedras, ali mesmo na cozinha onde eu, e convidados: Yaôs e Ogans tomavamos o café da manhã, depois da maravilhosa festa do “Velho”(Oxalá), que os da casa só o chamam de “O Velho”. A minha mãe apontou para o cágado e me disse: ”Meu filho, esse cágado é da sua idade. Esse réptil foi doado a sua tia no primeiro dia que você veio aqui na roça e na época você tinha 1 mês de nascido”. Eu respondi; mãe, eu tenho 30 anos de idade.
Para então, eu já tinha feito aproximadamente uma centena de visitas ao templo, mas para minha tia e meus primos, eu era um visitante e acabou a estória, por mais que eu tentasse falar a linguagem deles. Mais porque tem que ser assim? Eu sou da mesma raiz? Já até tive a absurda ideia de fazer como fizeram Caribé, Gisela Grosard e Roger Bastide; navegar milhas de oceanos adentro, até encontrar um lugar que me tratem como os trataram e tratam no Brasil.
Ideia
absurda essa minha! Não tenho pinta de colonizador, e nem tenho coração de explorador
e dor por isso jamais eu seria um colonizador. SOU NEGRO E HUMANO.
Após o café sair para da uma volta pela roça e, sem má intenção levei minha câmera fotográfica comigo como costumo fazer aonde quer que eu vá. Andei pelos estreitos e tortuosos caminhos olhando nas margens os uricoriseiros, dendezeiros, cajueiros. Passei pela fonte de água rasa e barrenta, onde as mulheres enchiam suas panelas com cuias, cuidadosamente para não misturar a água com barro.
Passei pelas mulheres e seguir em frentes, olhando ambos os lados do estreito caminho: Quero ver os assentamentos! Seguir o caminho de caracol. Parece que estou vendo um: Sim! É! AZOANE! Interessante esse chapéu amarelo de palha da costa. Ele é o medico!
Com a câmera em punho pensei uma só vez: "Eu jurei fidelidade aos “Deuses Africanos”. Sou de Ogun, portanto, o Deus AZOANE ficará na minha mente para sempre e não em fotografia. Caminhei um pouco mais e parei debaixo da gigantesca árvore de IROKO. Ah! Sentir firmeza que energia forte!
Após o café sair para da uma volta pela roça e, sem má intenção levei minha câmera fotográfica comigo como costumo fazer aonde quer que eu vá. Andei pelos estreitos e tortuosos caminhos olhando nas margens os uricoriseiros, dendezeiros, cajueiros. Passei pela fonte de água rasa e barrenta, onde as mulheres enchiam suas panelas com cuias, cuidadosamente para não misturar a água com barro.
Passei pelas mulheres e seguir em frentes, olhando ambos os lados do estreito caminho: Quero ver os assentamentos! Seguir o caminho de caracol. Parece que estou vendo um: Sim! É! AZOANE! Interessante esse chapéu amarelo de palha da costa. Ele é o medico!
Com a câmera em punho pensei uma só vez: "Eu jurei fidelidade aos “Deuses Africanos”. Sou de Ogun, portanto, o Deus AZOANE ficará na minha mente para sempre e não em fotografia. Caminhei um pouco mais e parei debaixo da gigantesca árvore de IROKO. Ah! Sentir firmeza que energia forte!
Minha tia
não falava muito dos mistérios da casa branca, tão pouco sobre os Voduns.
Quando eu queria tirar alguma dúvida, eu ouvia dela o seguinte: “Meu sobrinho,
sua tia não sabe como é mesmo isso aqui, e eu faço o que eles me mandam fazer”.
O meu raciocínio foi interrompido por um vulto vindo de dentro do mato. Uhm! É um dos meus primos; la vai ele seguindo seu caminho fingindo que não está me vendo. Mas é claro que ele estava me espionando. Me da raiva! Ele estava bem pertinho com certeza atrás de alguma dessas moitas me olhando, pronto para me da um flagrante. Sempre assim; quando não é um, é outro. Meus primos nunca foram bons detetives, pois, eu conhecia todas as suas táticas de inteligência. Para um respeitador dos preceitos como eu, e cultor das minhas raízes, é constrangedor saber que não confiam em na minha pessoa, “a corda só quebra do lado mais fraco”.
A casa Branca do Pinho em Nagé é um dos poucos Candomblés de Jejes Dahomey que existem na Bahia e no Brasil, assim como os Voduns que habitam ali. Eles são fortes e inteligentes e seguem incólumes nas suas raízes e princípios. As famílias que há mais de três séculos habitam nas terras que circundam o Pinho vivem em completa harmonia.
Tudo que eu quero saber é para fortalecer a nossa cultura e descobrir mais sobre a nossa historia conclusão: Os Jejes Dahomey chegaram até o Pinho desde as margens do São Francisco do Paraguaçu, e nós de Cachoeira de onde viemos? Somos descendentes desses Jejes é claro e eu tenho dito: “A CIDADE DE CACHOEIRA É UM QUILOMBO”! Que seja no seu perímetro urbano, nas Ladeiras da Cadeia, Manoel Vitório, Cucuís de Brito, Caboclo, de Roque ou Quebra Bunda. A CIDADE DE CACHOEIRA É NEGRA!
Contemplemos o que ficou estabelecido na convenção da ABA Associação Brasileira de Antropologia, de que quilombos não são grupos isolados ou uma população homogenia, em sua composição racial. No caso da cidade de Cachoeira, que é predominantemente negra, com uma cultura arraigada fundamentada nas raízes africanas e por ter resistido na sua pratica cotidiana desde a sua fundação, e que sempre lutou e luta pela manutenção e reprodução de seu modo de vida característico. O conceito acerca da definição de quilombo permitiu a construção de um rol de políticas publicas voltada exclusivamente para as necessidades territoriais, sociais, econômicas e culturais das comunidades Quilombolas, estejam elas nos centros urbanos ou nos meios rurais
1- Comecemos pelo perímetro urbano: Porque uma só família é dona de tantas propriedades e muitos desses imóveis permanecem inabitados durante décadas e acabam em ruínas? Como esses ITALIANESCOS, ARABESCOS e GERMANESCOS adquiriram esses seculares imóveis, e quais foram os critérios de posses? Essa gente tem uma historia de segregacionismos embora fossem pobres imigrantes: Mascates, Provedores de Santas Casas, “que cuidavam do latifúndio da Santa Igreja Católica”. Afinal, (Quantas propriedades urbanas possuía “a Santa Instituição” e quantas lhe restam hoje?) Os “donos” atuais detém escrituras desses imóveis?
2- Não olvidemos da imigração fumageira, "alias exploradores que apossaram de vastas terras da região e se desfizeram quando quiseram, sem oferecer nenhum beneficio agrário para a população."
Em conversa com alguns conterrâneos, eles me diziam que está surgindo um novo racismo na comunidade. Eu assumo que com o crescimento desordenado da cidade, surgem modismos, em detrimento da cultura e valores morais existentes da população. Cachoeira já entrou em processo NEO COLONIALISTA, cuja origem principal é o controle econômico através do poder político das regiões. (A deterioração ideológica de “orientação esquerdita” tem sido os maiores infratores, ou melhor, conivente.)Aqueles que deveriam o voto do “cidadão são cúmplice em potencial desse NEO CLONIALISMO. Hoje o voto do cidadão escrutinado previamente: “Quantos membros existem em uma família e quanto o candidato paga por cabeça”. Tal oferta vem de qualquer partido político de direita ou esquerda: (de partidos capitalista socialista ou comunista)
Nesse caso a comunidade não conta com lideranças ou partidos políticos que a oriente ou represente e sim, “assistencialistas”. A esquerda de hoje não pensa como aquela esquerda que nos anos 80 eu lutei lado a lado, por um país mais justo.
Onde estão as ONGs locais e que tipo de lideres as dirige? Estas instituições poderiam desempenhar um papel muito importante junto ao eleitorado cachoeirano: Nem a Universidade Federal do Recôncavo-UFRB parece preocupada com esses maus que atingem a sociedade cachoeirana e nem tampouco preocupada em relação ao rápido crescimento demográfico, da violência e do encarecimento das coisas mais elementares, que recai contra a população.
“UMA UNIVERSIDADE QUE NÃO DEDICA AO MENOS 10% DOS SEUS ESTUDOS EM BENEFICIO DA CIDADANIA LOCAL, É UMA UNIVERSIDADE 10% menos. Observem que, já está surgindo favelas com linhas vermelhas, “pontos de tráficos de drogas ilegais na cidade”. Fatos desproporcionais para uma cidade pequena com menos de 40 mil habitantes.
Se sentarmos à mesa para debater sobre as drogas ilegais, chegaremos à conclusão de que estamos vivendo um flagelo, e convivendo com esse mal como se fosse normal. E a total perda de valores e que o mundo to está assim, que já atingiu proporções praticamente incontroláveis, o que evidencia infiltração do crime organizado no poder constitucional. Desde 2003, quando o México e os Estados Unidos declararam guerra ao narcotráfico, o governo brasileiro não fez absolutamente nada para proteger nossas fronteiras, e sim permitiu o ingresso das FARCS no nosso país. Agora parece ser tarde, porque 30% de uma geração já está viciada no CRACK, o que equivale a um custo milionário para tirá-los desse mundo.
OS BRUZUNDANGAS.
Se Lima Barreto não tivesse tido o triste fim, hoje ele estaria reescrevendo “OS BRUZUNDANGAS”. Se Giocondo Dias, Carlos Lacerda, Carlos Marighela, Carlos Lamarca e outros mártires que deixaram seus legados estivessem vivos, eles renegariam os comunistas de hoje; sendo comprados e comprando votos de eleitores. O pior ainda é fazendo alianças com os carrascos do próprio povo. Eu não gosto de dizer que sou patriota. “Sinto-me mais fiel ao Brasil sendo Cachoeira” terra onde nasci ou que pertenço à comunidade negra do planeta. Nosso país está infestado de traidores, que dizem ser patriotas. Lembram do Collor de Mello que beijava a bandeira do Brasil sempre quando estava diante da multidão? Como eles existem muitos que entraram e estão entrando na política exclusivamente para se apropriar do patrimônio da nação, em detrimento de milhões de brasileiros.
O povo negro soma 150 milhões nas Américas Latina e Caribe, o que equivale a 30% da população dessas regiões, enquanto nos cachoeiranos somos 99%.
Já sabemos que não temos lideranças políticas e sim donos do poder, não só em Cachoeira, mas por esse Brasil afora.
O meu raciocínio foi interrompido por um vulto vindo de dentro do mato. Uhm! É um dos meus primos; la vai ele seguindo seu caminho fingindo que não está me vendo. Mas é claro que ele estava me espionando. Me da raiva! Ele estava bem pertinho com certeza atrás de alguma dessas moitas me olhando, pronto para me da um flagrante. Sempre assim; quando não é um, é outro. Meus primos nunca foram bons detetives, pois, eu conhecia todas as suas táticas de inteligência. Para um respeitador dos preceitos como eu, e cultor das minhas raízes, é constrangedor saber que não confiam em na minha pessoa, “a corda só quebra do lado mais fraco”.
A casa Branca do Pinho em Nagé é um dos poucos Candomblés de Jejes Dahomey que existem na Bahia e no Brasil, assim como os Voduns que habitam ali. Eles são fortes e inteligentes e seguem incólumes nas suas raízes e princípios. As famílias que há mais de três séculos habitam nas terras que circundam o Pinho vivem em completa harmonia.
Tudo que eu quero saber é para fortalecer a nossa cultura e descobrir mais sobre a nossa historia conclusão: Os Jejes Dahomey chegaram até o Pinho desde as margens do São Francisco do Paraguaçu, e nós de Cachoeira de onde viemos? Somos descendentes desses Jejes é claro e eu tenho dito: “A CIDADE DE CACHOEIRA É UM QUILOMBO”! Que seja no seu perímetro urbano, nas Ladeiras da Cadeia, Manoel Vitório, Cucuís de Brito, Caboclo, de Roque ou Quebra Bunda. A CIDADE DE CACHOEIRA É NEGRA!
Contemplemos o que ficou estabelecido na convenção da ABA Associação Brasileira de Antropologia, de que quilombos não são grupos isolados ou uma população homogenia, em sua composição racial. No caso da cidade de Cachoeira, que é predominantemente negra, com uma cultura arraigada fundamentada nas raízes africanas e por ter resistido na sua pratica cotidiana desde a sua fundação, e que sempre lutou e luta pela manutenção e reprodução de seu modo de vida característico. O conceito acerca da definição de quilombo permitiu a construção de um rol de políticas publicas voltada exclusivamente para as necessidades territoriais, sociais, econômicas e culturais das comunidades Quilombolas, estejam elas nos centros urbanos ou nos meios rurais
1- Comecemos pelo perímetro urbano: Porque uma só família é dona de tantas propriedades e muitos desses imóveis permanecem inabitados durante décadas e acabam em ruínas? Como esses ITALIANESCOS, ARABESCOS e GERMANESCOS adquiriram esses seculares imóveis, e quais foram os critérios de posses? Essa gente tem uma historia de segregacionismos embora fossem pobres imigrantes: Mascates, Provedores de Santas Casas, “que cuidavam do latifúndio da Santa Igreja Católica”. Afinal, (Quantas propriedades urbanas possuía “a Santa Instituição” e quantas lhe restam hoje?) Os “donos” atuais detém escrituras desses imóveis?
2- Não olvidemos da imigração fumageira, "alias exploradores que apossaram de vastas terras da região e se desfizeram quando quiseram, sem oferecer nenhum beneficio agrário para a população."
Em conversa com alguns conterrâneos, eles me diziam que está surgindo um novo racismo na comunidade. Eu assumo que com o crescimento desordenado da cidade, surgem modismos, em detrimento da cultura e valores morais existentes da população. Cachoeira já entrou em processo NEO COLONIALISTA, cuja origem principal é o controle econômico através do poder político das regiões. (A deterioração ideológica de “orientação esquerdita” tem sido os maiores infratores, ou melhor, conivente.)Aqueles que deveriam o voto do “cidadão são cúmplice em potencial desse NEO CLONIALISMO. Hoje o voto do cidadão escrutinado previamente: “Quantos membros existem em uma família e quanto o candidato paga por cabeça”. Tal oferta vem de qualquer partido político de direita ou esquerda: (de partidos capitalista socialista ou comunista)
Nesse caso a comunidade não conta com lideranças ou partidos políticos que a oriente ou represente e sim, “assistencialistas”. A esquerda de hoje não pensa como aquela esquerda que nos anos 80 eu lutei lado a lado, por um país mais justo.
Onde estão as ONGs locais e que tipo de lideres as dirige? Estas instituições poderiam desempenhar um papel muito importante junto ao eleitorado cachoeirano: Nem a Universidade Federal do Recôncavo-UFRB parece preocupada com esses maus que atingem a sociedade cachoeirana e nem tampouco preocupada em relação ao rápido crescimento demográfico, da violência e do encarecimento das coisas mais elementares, que recai contra a população.
“UMA UNIVERSIDADE QUE NÃO DEDICA AO MENOS 10% DOS SEUS ESTUDOS EM BENEFICIO DA CIDADANIA LOCAL, É UMA UNIVERSIDADE 10% menos. Observem que, já está surgindo favelas com linhas vermelhas, “pontos de tráficos de drogas ilegais na cidade”. Fatos desproporcionais para uma cidade pequena com menos de 40 mil habitantes.
Se sentarmos à mesa para debater sobre as drogas ilegais, chegaremos à conclusão de que estamos vivendo um flagelo, e convivendo com esse mal como se fosse normal. E a total perda de valores e que o mundo to está assim, que já atingiu proporções praticamente incontroláveis, o que evidencia infiltração do crime organizado no poder constitucional. Desde 2003, quando o México e os Estados Unidos declararam guerra ao narcotráfico, o governo brasileiro não fez absolutamente nada para proteger nossas fronteiras, e sim permitiu o ingresso das FARCS no nosso país. Agora parece ser tarde, porque 30% de uma geração já está viciada no CRACK, o que equivale a um custo milionário para tirá-los desse mundo.
OS BRUZUNDANGAS.
Se Lima Barreto não tivesse tido o triste fim, hoje ele estaria reescrevendo “OS BRUZUNDANGAS”. Se Giocondo Dias, Carlos Lacerda, Carlos Marighela, Carlos Lamarca e outros mártires que deixaram seus legados estivessem vivos, eles renegariam os comunistas de hoje; sendo comprados e comprando votos de eleitores. O pior ainda é fazendo alianças com os carrascos do próprio povo. Eu não gosto de dizer que sou patriota. “Sinto-me mais fiel ao Brasil sendo Cachoeira” terra onde nasci ou que pertenço à comunidade negra do planeta. Nosso país está infestado de traidores, que dizem ser patriotas. Lembram do Collor de Mello que beijava a bandeira do Brasil sempre quando estava diante da multidão? Como eles existem muitos que entraram e estão entrando na política exclusivamente para se apropriar do patrimônio da nação, em detrimento de milhões de brasileiros.
O povo negro soma 150 milhões nas Américas Latina e Caribe, o que equivale a 30% da população dessas regiões, enquanto nos cachoeiranos somos 99%.
Já sabemos que não temos lideranças políticas e sim donos do poder, não só em Cachoeira, mas por esse Brasil afora.
Volto a
agradecer a ”Mario da Embasa” que me apresentou aquele grupo de garotos e
garotas liderado por BADINHO que, no final dos anos 80 revolucionaram
Cachoeira. Eles levaram a comunidade negra a ter orgulho de ser negro. Hoje,
beirando seus 35 a 38 anos e ainda com “o sangue na guerra”. Rapazes
inteligentes! Esqueçam as promessas desses políticos; eles só têm discursos,
eles não têm planos nem projetos para as necessidades almejadas pelo
nosso povo. Levantemos nossas armas, as armas que empunhamos nos anos 80 e
dessa vez com mais eficácia, antes que eles saqueiem o resto do da cidade.
Cuidado! A historia tende a repetir: Nossa cidade que outrora foi saqueada pelos ITALIOTAS, ARABESCOS e ALEMANESCOS, e provedores de santas casas, hoje está sendo apossada por um só grupo, por sinal esse grupo já foi pobre. Esse grupo é uma família, membros que já foram nossos amigos de infância.
Cuidado! A historia tende a repetir: Nossa cidade que outrora foi saqueada pelos ITALIOTAS, ARABESCOS e ALEMANESCOS, e provedores de santas casas, hoje está sendo apossada por um só grupo, por sinal esse grupo já foi pobre. Esse grupo é uma família, membros que já foram nossos amigos de infância.
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