Reporter Mundial; O Brasil no Banco dos Reus (Human Rights Watch)
• Human Rights Watch
• Reporter Mundial
• World Report 2011
Tradução Ivan de Oliveira
Philadelphia June 2013
Part I
O Brasil está entre as democracias mais influentes em assuntos
regionais e globais, mas continua a enfrentar sérios desafios em relação
aos direitos humanos na sua propia casa. Confrontado com altos níveis
de crimes violentos, algumas unidades policiais brasileiras se envolver
em práticas abusivas com impunidade. Juízes de justiça que buscam punir
os policiais responsáveis por práticas ilegais enfrentam ameaças de
violência. Em agosto de 2011 a juiza Patricia Acioli foi morta a tiros
quando chegava a e sua casa no estado do Rio de Janeiro, em retaliação
por ordenar a prisão de policiais suspeitos de assassinato.
Os
centros de detenção em vários estados estão superlotadas, longo tempo de
detenção durante o pré-julgamento, parece ser normal, e a tortura
continua a ser um problema sério. O trabalho forçado persiste em alguns
Estados, apesar dos esforços do governo federal para erradicá-lo.
- Public Security and Police Conduct.
- Segurança Publica e Má Conduta Policial.
Violência cometida por gangues criminosas e policiais abusivos
afligem muitas cidades brasileiras. A violência afeta principalmente
comunidades de baixa renda. No Rio de Janeiro, por exemplo, os
traficantes que costumam praticar crimes violentos e extorsões nas
favelas. Em novembro de 2010, traficantes de drogas desencadearam uma
onda de ataques nas ruas do Rio, tocando fogo em veículos e das Forcas
Armadas para o Complexo do Alemão
Abuso policial, incluindo
execuções extrajudiciais, é também um problema crônico. Segundo dados
oficiais, a polícia foi responsável por 372 mortes no Estado do Rio de
Janeiro e 252 assassinatos no estado de São Paulo nos primeiros seis
meses de 2011. A polícia muitas vezes alegam ser "autos de resistência"
que ocorrem em confrontos com criminosos. Por excesso de uso de forca
por policiais. Fato documentado pela Human Rights Watch e outros grupos e
reconhecidos por funcionários de justiça criminal brasileira.
Os esforços de uma reforma judicial ficou aquém. Um sistemas de justiça
criminal do estado que depende quase inteiramente das investigações
policiais para resolver casos, deixando a polícia em grande parte para
se auto-determinar. Em 2010, o procurador-geral de São Paulo deu um
passo importante para resolver o problema da violência policial,
estabelecendo que todos os casos envolvendo abuso policial sejam
investigados por uma unidade especial do Ministério Público.
O
estado do Rio de Janeiro lançou o sistema de metas e acompanhamento de
resultados em 2009, em que a polícia está atribuída Essas metas foram
redesenhados em janeiro de 2011 para incluir homicídios cometidos por
policiais. Além disso, quase 20 Unidades de Polícia Pacificadora (UPP)
foram instaladas no Rio de Janeiro desde 2008, a fim de estabelecer uma
presença policial mais eficaz ao nível da comunidade. No entanto, o
estado ainda não tomou as medidas adequadas para assegurar que os
policiais que cometem abusos sejam punidos
Muitas comunidades
cariocas anteriormente controladas por traficantes de drogas estão agora
nas mãos de “milícias compostas por policiais, agentes penitenciários,
bombeiros e outros” que coage moradores . Estas milícias têm sido
implicadas em assassinatos de estilo de execução, esquemas de extorsão
de longo alcance, sequestro e tortura de um grupo de jornalistas que
investigam suas atividades. Em outubro de 2011 o deputado Marcelo Freixo
do Rio de Janeiro anunciou sua decisão de sair do Brasil
temporariamente devido a ameaças de morte. Ele presidiu a Comissão
Parlamentar de Inquérito que investigou as atividades das milícias no
Rio de Janeiro em 2008 e foi sincero em denunciar as ligações entre
certos grupos de milícias.
Juízes e magistrados que assumem
casos de violência por parte de milícias ilegais enfrentam ameaças de
morte. Em agosto de 2011 a juíza Patricia Lourival Acioli foi morta a
tiros quando ia chegando a sua casa, na cidade de São Gonçalo, em
retaliação por ordenar a prisão de policiais suspeitos de assassinato.
Ela havia recebido quatro ameaças de morte antes de seu assassinato. O
chefe da polícia militar do Rio aumentou desde Janeiro, posteriormente,
vários policiais de São Gonçalo foram indiciados. No entanto, a
Associação Brasileira de Magistrados informou que o número de proteção a
funcionários judiciais
- World Report Brazil of 2011
Brazil is among the most influential democracies in regional and global
affairs, yet it continues to confront very serious human rights
challenges at home. Faced with high levels of violent crime, some
Brazilian police units engage in abusive practices with impunity,
instead of pursuing sound policing practices. Justice officials who seek
to hold police officers accountable for unlawful practices face threats
of violence. In August 2011 Judge Patricia Acioli was gunned down
outside her home in the state of Rio de Janeiro, apparently in
retaliation for ordering the detention of police officers suspected of
murder.
Detention centers in various states are severely
overcrowded, lengthy pre-trial detention is the norm, and torture
continues to be a serious problem. Forced labor persists in some states
despite federal efforts to eradicate it.
Public Security and Police Conduct
Widespread violence perpetrated by criminal gangs and abusive police
plague many Brazilian cities. Violence especially impacts low-income
communities. In Rio de Janeiro, for example, drug gangs that routinely
engage in violent crime and extortion control hundreds of shantytowns.
In November 2010, drug gangs unleashed a wave of attacks in the streets
of Rio, setting vehicles ablaze and staging mass robberies, leading to
massive deployment of police and armed forces to the Complexo do Alemão
community.
Police abuse, including extrajudicial execution, is also
a chronic problem. According to official data, police were responsible
for 372 killings in the state of Rio de Janeiro and 252 killings in the
state of São Paulo in the first six months of 2011. Police often claim
these are "resistance" killings that occur in confrontations with
criminals. While many police killings undoubtedly result from legitimate
use of force by police officers, many others do not, a fact documented
by Human Rights Watch and other groups and recognized by Brazilian
criminal justice officials.
Reform efforts have fallen short
because state criminal justice systems rely almost entirely on police
investigators to resolve these cases, leaving the police largely to
regulate themselves. In 2010 São Paulo’s attorney general took an
important step to address the problem of police violence by establishing
that all cases involving alleged police abuse be investigated by a
special unit of prosecutors.
The state of Rio de Janeiro launched
the System of Goals and Results Tracking in 2009, whereby police are
awarded financial compensation for meeting crime reduction targets.
These targets were redesigned in January 2011 to include police
homicides. In addition, almost 20 Pacifying Police Units (UPP) have been
installed in Rio since 2008, in order to establish a more effective
police presence at the community level. However, the state has not yet
taken adequate steps to ensure that police who commit abuses are held
accountable.
Many Rio communities formerly controlled by drug
dealers are now in the hands of militias composed of police, jail
guards, firefighters, and others who coerce residents to pay for illegal
utility hookups, transportation, and security. These militias have been
implicated in execution-style killings, far-reaching extortion schemes,
and the kidnapping and torture of a group of journalists investigating
their activities. In October 2011 Rio Congressman Marcelo Freixo
announced his decision to leave Brazil temporarily due to escalating
death threats. He presided over a parliamentary commission of inquiry
that investigated militia activity in Rio in 2008 and has been outspoken
in denouncing links between certain militia groups and local elected
officials.
Judges and magistrates who take on cases of violence by
illegal militia face threats of violence. In August 2011 Judge Patricia
Lourival Acioli was gunned down outside her home in the city of São
Gonçalo, apparently in retaliation for ordering the detention of police
officers suspected of murder. She had received four death threats prior
to her murder. The head of Rio’s military police subsequently resigned
and several São Gonçalo police officers were indicted. Nevertheless, the
Brazilian Association of Judges has reported that the number of
judicial workers requesting
government protection increased 400 percent since Acioli’s killing.
Nenhum comentário:
Postar um comentário